sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Paixão por piscina, que bom!

      Continuando no tema "férias", depois de contar a minha relação literalmente tortuosa com o mar/areia, não podia deixar de comentar sobre a minha paixão por piscina/água.
     Como eu amo!!!!!!! Sou capaz de ficar (e fiquei), o dia inteirinho dentro de uma piscina! Quem me conhece bem, sabe disso. O mar é bom para dar uma entrada, um mergulho, despachar as coisas ruins, dar aquele famoso banho de mar mesmo, mas minha paixão sempre foi e continua sendo, uma boa piscina! Desde criança!
     Meu querido avô Dudu tinha um sítio muito gostoso em Campinas (minha cidade natal) e, nas férias, eu não saia de lá, amava!!!! Se estava calor, sol, eu ia direto para a piscina, se não estava eu ficava triste e arrumava um jeito de ir também.  Era uma briga depois do almoço. Meus pais não me deixavam entrar até que passasse pelo menos 1 hora. Clássico isso nos anos 70. Hoje em dia, não sei por qual razão, essa 1 hora baixou para 30 min, e olhe lá!
     Para mim, era um suplício.
     Não tem nada que se compare ao meu gosto por piscina, nadar... E de pensar que na época do meu diagnóstico da EM, eu fazia natação... Foi lá que eu senti um sintoma pontual, que me fez procurar saber o que era, um mês antes do meu casamento. Eu fazia natação com minha prima Marina e, treinando a "virada olímpica", pude perceber que minha perna amorteceu. Claro que não foi por causa da virada, mas na minha cabeça era, queria que fosse. 
     Bom, enfim, não vou contar aqui tudo de novo. Mas o fato era que, definitivamente, eu não nasci para ser atleta, haja vista o meu diagnóstico. Mas isso não tirou (e não tira) minha paixão por água, piscina, nadar, etc... Graças a Deus!
Hehehe.... Olha eu aí colada na perna do meu avô, de calcinha branca, "calcinha mesmo" (quando a gente esquecia o bíquini, ia qualquer coisa, e criança pode) contando alguma história, como sempre! Que tempo bom!!!!!!
 
 O destino me fez assim. Não posso reclamar. O que eu posso fazer é; tirar um caldo bom de tudo isso. Amo piscina, amo nadar. Tudo isso me faz muito bem, fora o prazer e tudo que é prazeroso, faz um bem incrível!


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Redescobrindo...

   Parece bobagem, mas aqui nessa foto, está a realização de um sonho!
   Sim, para mim, o simples fato de pisar na areia, de estar tão perto do mar, virou motivo de "emoção". Só tinha feito isso uma vez, pós bengala! mas não foi tão tranquilo como dessa vez. Nada como o mar da Bahia... O clima da Bahia!
   Para quem não sabe, nem imagina, quando você depende de uma bengala para se locomover, se torna impossível andar na areia. Ou, até posso, mas seria completamente absurdo, para não dizer bizarro mesmo, eu tentar andar na areia de bengala.
   Ora! Eu não salguei a santa ceia - como diz o Félix da novela. E, andar na areia de bengala, para mim é comparado a pagar penitência nas escadaria da Penha. Não há a menor necessidade, pelo menos eu acho... Rsrs
  (-Pausa para apontar o lápis da filha-)
   Mas, todavia porém, definitivamente não joguei pedra na cruz!
   Dessa vez foi diferente. Quando você tem alguém te incentivando, alguém forte do seu lado para segurar na sua mão, te assegurando de que você não vai cair, é outro blá!
   E foi isso que meu marido fez. Eu queria entrar no mar, queria dar um mergulho, tomar um banho de mar literalmente mesmo, e consegui!!! Coitado, acho que ele emagreceu uns dez quilos me segurando. Cada marola que vinha, era um sufoco! Nunca pensei que fosse passar por isso!
 Enfim, nunca fui muito fã de areia grudada em mim, de ficar deitadona na areia brincando de fazer castelinho. Nem nunca fui de colocar a toalha no chão, sempre preferi uma cadeira mesmo. Além de tudo, morro de medo de siri... Rsrsrsrs... tá, tudo bem, não precisava contar... Jump!
Mas entrar no mar, não faz mal a ninguém, muito pelo contrário, sem dizer que é revigorante, faz bem, você se sente mais ativa, mais saudável, mais viva!!! e de novo, como sempre digo aqui, é absolutamente incrível fazer algo que você julgava impossível voltar a fazer.
Tudo aconteceu aos poucos. Primeiro eu fui caminhar na areia. Depois, meu marido começou a fazer minha cabeça para entrar no mar (e eu com medo). Eu parecia aquelas caipiras que nunca viu o mar na frente! morria de medo de escapar das mãos dele e cair na água. Isso, dependendo de como eu cair, pode resultar num afogamento, uma vez que eu não tenho muita força e o mar "tem" e muita!
  Confesso que queria chorar, mas não de medo, de emoção mesmo, me senti meio ridícula, mas agora, esse é meu mundo, das redescobertas, e tudo a seu tempo. Tudo tem sua primeira vez! E eu tive a minha de "reentrar no mar". Encontrei uma forma de realizar isso. Criei coragem e fui! Confiei no meu marido (ai de mim se não confiasse!), pedi ao meu filho que fosse buscar o celular para tirar uma foto. Senti que até ele estava feliz! Era uma cena imperdível, não podia deixar de registrar.
Não sei quando vou entrar no mar de novo, não sei onde vou encontrar uma praia lisinha e calminha (para me dar segurança) também. Mas enquanto isso não acontece,
 fico na expectativa de me superar sempre! Afinal de contas, acordo já pensando qual vai ser a superação do dia, respiro superação, "vivo" me superando, a cada dia, a cada minuto!
    E olha a bengala escondidinha atrás de mim! Hehehe.........


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

     E pra não perder o pique e a filosofia do "excellent début" de 2014, um lembretinho de cabeceira de cama!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Um novo Recomeçar...

  Pasma com o que eu li numa revista essa semana. Já tinha visto antes num programa de TV, mesmo assim, me emocionei e muito.
  Esse casal, esse vitorioso casal, (não tem outra palavra para denominá-lo), simplesmente passou pelo que há de pior para um pai e uma mãe-perder as duas filhas num trágico acidente da natureza.
   Em janeiro de 2010, um imenso deslizamento, causado por fortes chuvas, acabou não só com a casa de veraneio, alugada para aquela ocasião, como com as vidas das meninas Giovana(12) e Gabriela(10).
   Gente, eu morreria junto, (num primeiro momento). Não há nada que se compare a isso. O incêndio da Boate Kiss talvez, outros desmoronamentos em outras regiões também, mas esse caso foi pra mim, de uma superação inigualável. E quando o assunto é superação, tá falando comigo. Além de ter me tocado muito, eu fiquei besta com "a volta por cima" que eles deram.
Hoje, eles são pais de três pequenas vidas, ou seja, tiveram força e energia para começar de novo. Como eu sempre digo aqui, uma folha não cai de uma árvore sem que Deus conceda. O fato deles buscarem uma gravidez por fertilização ( também não foi totalmente "proposital", uma vez que ela já tinha passado por um aborto espontâneo, meses depois da tragédia), não quer dizer que, tenham passado uma borracha e simplesmente "bola pra frente"!
 Só lendo a história toda para entender. Tinha que ser, essas crianças tinham que nascer, de um feito ou de outro.
 Eu, no lugar deles, (logo eu que me acho sempre "a superada"), não sei o que faria da minha vida. No primeiro momento, acho que me recolheria totalmente. Depois... depois de algum tempo, talvez adotaria um, ou dois... Difícil já ir traçando um plano de sobrevivência assim, no seco!
Não sei se o que me espanta mais, se é o casal ter ficado unido mesmo depois de tudo isso, ou se é o fato deles quererem ainda perpetuar a família! Claro que não escolheram ter três, mas agora é isso aí, é o que eles tem pela frente.
 
Depois de "o mundo" desmoronar sobre eles, agora
estão com uma nova responsabilidade  pela frente.
Uma nova família, uma nova jornada, uma nova missão... Palmas a esse casal tão corajoso, que soube (não sei como), mostrar ao mundo a difícil arte de se superar! Sou fã dessa arte!
 Que essas meninas descansem em paz e, tenho certeza, estejam lá de cima, (de onde for), iluminando essa nova família que Deus já abençoou.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

É isso aí !!!! Mas você pode começar a se superar hoje também! O quê te impede???

domingo, 5 de janeiro de 2014

Que venha 2014 !!!

      Quando eu era criança, tinha uma grande curiosidade de "o quê era o Ano Novo", simplesmente não entendia porque existia esse mito todo se todo ano, era tudo a mesma coisa...
     Simples, cresci e fui vendo que as coisas não mudam mesmo, a gente é que força a barra para que elas "mudem", numa imensa vontade de ver tudo diferente do que passou.
     Vi que as coisas, acreditando, poderiam mudar sim, mas tem que partir de nós, óbvio! Tudo bem, o acaso pode ajudar, e muito, mas o principal, cai nas nossas costas, não tem jeito.
     Já passei o Reveillón chorando, sorrindo, sozinha, acompanhada, em grande festa, em família, com pessoas estranhas, com pessoas queridas, de branco total, de branco e azul, de branco e rosa, de branco e verde, até de cinza! De todo o jeito.
     Já pulei sete ondinhas, (sim, quando eu entrava no mar sem medo de ser feliz!), comi lentilhas subindo na cadeira, romã guardando os carocinhos  (esse ano esqueci dentro da gaveta, já era...), nada disso vai me dar ou  tirar a  sorte, se eu simplesmente "acreditar". 
     O ano de 2013 foi difícil, não vou negar, mas ao mesmo tempo, posso dizer que foi um ano muito enriquecedor. Adoro desafios e esse ano, pude sentir o gostinho de voltar a fazer algo que há muitos anos, não fazia, que é TRABALHAR. Nunca pensei que essa palavra soaria tão forte em meus ouvidos um dia novamente. 
     Como sempre digo, a melhor coisa da vida, é fazer algo que você jamais imaginou que voltaria  a fazer. Se sentir útil, se sentir hábil, sentir que você "pode", ter o seu dinheiro, isso tudo é muito bom e eu nem me lembrava mais o gostinho.
     O bichinho do trabalho me picou e eu adorei ser contaminada por ele. 
     Embora eu seja vista como uma dondoca (coisa que eu sempre repudiei), eu não me sinto como tal nem um pouco! Uma dondoca, não arregaça as mangas, nem em pleno vigor físico, imagina tendo esclerose múltipla.
     Achei muito engraçado, em uma feira em que eu participei, uma pessoa vir me perguntar porque eu ando com uma bengala,  quando respondi o que eu tenho, a pessoa ficou espantada! Principalmente por me vir pra lá e pra cá como uma formiguinha. Adoro!!!
      E não foi só ela que se espantou não! Adoro também!!!!!!!
      Tem muita gente, que como eu, tem uma dificuldade e que trabalha e muito, sabia??? E trabalhar não rebaixa nem desqualifica ninguém, muito pelo contrário, sabia também??? 
      Quer saber? Eu tenho orgulho de mim! e não tenho vergonha de dizer que me orgulho de mim. Teria vergonha de dizer que tenho vergonha de mim, isso sim. O pior sentimento que pode existir, é se sentir impotente, fracassado. O melhor, é  se sentir assim, revigorada, pronta para a vida, no auge dos 43 anos. Isso sim é vida!
      Sou orgulhosa? Então eu sou sim! E desculpe o trocadilho, "com muito orgulho"!
      E tem mais! Se eu não tivesse EM, talvez não estivesse  tão feliz com essa conquista.
      Quem diria que eu ia conseguir tudo isso com praticamente zero de tratamento, somente com o que eu fiz em janeiro e nada mais! Certo não é, mas quem disse também que a ciência está sempre certa?
      Posso dizer então que 2013 foi um ano de grandes, grandes feitos.
    
 

      Hoje, não me pergunto mais para que serve o Reveillón. Hoje sinto na pele o que é a virada do ano. Uma energia diferente, um "revigorar", é como se naquele minuto mágico de 23:59  para 24:00 hs, passasse uma tremenda vassoura, limpando tudo de ruim, deixando para trás tudo que não foi bom e trazendo ainda mais esperança. Esperança de que tudo possa ser mudado, reciclado e que  tudo que foi semeado,  brote com força total.
     Que venha 2014 com FORÇA TOTAL, literalmente!